A chuva cai mansinha do céu cinzento. Embora ainda seja dia, já é noite. A água que escorre pelos vidros da janela deixa sulcos lacrimosos na sujeira acumulada.
Chora o tempo...
A noite se esgueira pelas frestas do telhado e a escuridão se adensa.
A combinação mágica da ausência de luz e o som das gotas batendo na vidraça provoca visões...
Insinua-se uma estranha sensação de perda. Suave e doce como esta chuva.
Passado e presente se mesclam, se fundem e se separam...
Vou e retorno no tempo.
E a chuva segue mansa e indiferente. Cai do céu porque esse é seu destino, sua função irretorquível...
Não há dor nem euforia. Uma quase paz lambuza a alma, sem a doçura do mel, mas com sua maciez.
Tenho preguiça, mas não sono.
O pensamento vagueia a esmo, impossível de conter e indiferente como a chuva que cai.
Saudade de um tempo perdido no espaço, distante, intocável...
Já não é mais dia, veio a noite.
A chuva continua a cair do negro céu noturno. Sinto a água que escorre de meus olhos mansamente pela face.
Chora o tempo...
Choro eu...
Chora o tempo...
A noite se esgueira pelas frestas do telhado e a escuridão se adensa.
A combinação mágica da ausência de luz e o som das gotas batendo na vidraça provoca visões...
Insinua-se uma estranha sensação de perda. Suave e doce como esta chuva.
Passado e presente se mesclam, se fundem e se separam...
Vou e retorno no tempo.
E a chuva segue mansa e indiferente. Cai do céu porque esse é seu destino, sua função irretorquível...
Não há dor nem euforia. Uma quase paz lambuza a alma, sem a doçura do mel, mas com sua maciez.
Tenho preguiça, mas não sono.
O pensamento vagueia a esmo, impossível de conter e indiferente como a chuva que cai.
Saudade de um tempo perdido no espaço, distante, intocável...
Já não é mais dia, veio a noite.
A chuva continua a cair do negro céu noturno. Sinto a água que escorre de meus olhos mansamente pela face.
Chora o tempo...
Choro eu...
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